Jogos Série B » 14/10/2011

quinta-feira, 13 de outubro de 2011 0 comentários

Sport x Bragantino - 20h30 - Ilha do Retiro

Duque de Caxias x ABC - 20h30 - Raulin de Oliveiras

Críciuma x Salgueiro-PE - 20h30 - Heriberto Hulse


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Em jogo de baixo nível, FLA cede empate ao conturbado Palmeiras

quarta-feira, 12 de outubro de 2011 0 comentários

Willians Flamengo x Palmeiras (Foto: André Portugal / VIPCOMM)Depois de três vitórias seguidas, o Flamengo jogou mal nesta quarta-feira, no Engenhão, e empatou em 1 a 1 com o Palmeiras, que completou o quarto jogo sem vitória. Thiago Neves abriu o placar e Maikon Leite deixou tudo igual no duelo válido pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time rubro-negro sentiu a ausência de Ronaldinho Gaúcho, que não chegou a tempo para a partida. Do lado do time paulista, os muitos capítulos da crise vivida pelo clube foram sentidos em campo. Sem Kleber, afastado pela diretoria, o time paulista jogou ainda marcado por tensão após o volante João Vitor ter sido agredido por torcedores. O empate no Rio, diante de tantos problemas, pelo menos serve como um alento para deixar o clima menos pesado.

Com o resultado diante de 18.397 torcedores pagantes, 22.573 presentes e renda de R$ 522.325,00, o Flamengo chegou aos 48 pontos, segurando a quinta colocação. O Palmeiras chega a 41. Na próxima rodada, o time rubro-negro tem pela frente o Ceará, no Presidente Vargas, enquanto o Verdão, sem Felipão, que viajará para o casamento do filho, em Portugal, enfrenta o Fluminense, domingo, no Canindé.

O Palmeiras começou a partida marcando sob pressão, dificultando a saída do Flamengo, que errava muitos passes. O time de Felipão chegava com mais perigo, mas sentia a falta de um passe mais qualificado no meio. Maikon Leite e Fernandão lutavam muito na frente, mas raramente recebiam a bola em boas condições. No Flamengo, Devid jogava isolado, já que Thiago Neves recuava demais para buscar o jogo.

Marcos Assunção levava o perigo de sempre nas bolas paradas, mas foi o time da casa que ameaçou para valer num lance incrível aos 15 minutos. Leonardo Moura cruzou, Cicinho se antecipou a Deivid e cortou com o peito, mas a bola sobrou para Bottinelli, que cabeceou no travessão. Na volta, Thiago Neves, também de cabeça, mandou à queima-roupa para a ótima defesa de Deola. O novo rebote chegou na cabeça de Leo Moura, que, a dois metros do gol, mandou no travessão.

Até os 20 minutos, o Flamengo tinha 66% de posse de bola, contra apenas 34% do Palmeiras. Mas o time paulista não abdicava do jogo. Pelo contrário. Com uma tática vertical, explorando a saída rápida para o ataque, o time de Felipão deu trabalho para a defesa rubro-negra. Ao ouvir os primeiros sinais de insatisfação na arquibancada, o Flamengo saiu mais decidido, mas passou a explorar sem sucesso os chutes de longa distância. Foi assim com Thiago Neves, Renato e Bottinelli.

Welinton inicia a jogada do gol

O Palmeiras perdeu Marcos Assunção, com luxação na clavícula, substituído por Rivaldo. E faltou capricho para Maikon Leite conseguir abrir o placar no final da primeira etapa. O chute forte, de dentro da área, explodiu em Alex Silva. O retrato da atuação apenas regular do Flamengo foi a mexida dupla feita por Vanderlei Luxemburgo no intervalo. Deivid e Willians - este muito mal em campo - saíram para as entradas de Negueba e Jael.

O Flamengo voltou melhor para o segundo tempo e não demorou a abrir o placar. Aos 10 minutos, Welinton deu desarme providencial e iniciou a jogada. Renato fez o lançamento longo para Thiago Neves, que dominou e, do bico da área pela direita do ataque, chutou. Jael, que estava em impedimento na área, errou a cabeçada, e a bola entrou direto: 1 a 0.

O time paulista não sentiu a desvantagem no placar e saiu para buscar o resultado até conseguir a meta aos 18 minutos. Cicinho fez as vezes de meia armador e deixou Maikon Leite na cara do gol. O atacante fuzilou e deixou tudo igual.

A última alteração do Flamengo foi Fierro no lugar de Airton aos 26 minutos. E Jael só não desempatou aos 32 porque Deola fez grande defesa em chute cruzado. O Palmeiras também ameaçava, e Luan subia com perigo. Mas, aos poucos, o desgaste foi sentido dos dois lados. E o placar ficou mesmo no 1 a 1.

Ruim para os dois: Bahia e Cruzeiro ficam no 0 a 0 e seguem perto do Z-4

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BAHIA X CRUZEIRO (Foto: Agência Estado)Para quem ainda luta para se livrar da perigosa região da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, o empate sem gols entre Bahia e Cruzeiro, na noite desta quarta-feira, em Pituaçu, não foi um resultado satisfatório para nenhuma das equipes. Ainda em situações complicadas na tabela de classificação, os times fizeram uma partida sem muitas chances de gol, disputada basicamente no meio-campo e com falhas absurdas de finalização.

Na primeira etapa, o predomínio foi da equipe baiana, e o duelo entre o atacante Souza e o goleiro Fábio foi o destaque. Em duas oportunidades, o centroavante tricolor cabeceou em direção à meta cruzeirense, mas o goleiro celeste, em uma fase extraordinária, impediu que o Bahia inaugurasse o marcador.

No segundo tempo, no entanto, o Cruzeiro voltou bem diferente e valorizou mais a posse de bola. Com a entrada de Élber, o argentino Montillo subiu de produção, e os mineiros tiveram muito mais presença no ataque. Porém, em raríssimos momentos, a Raposa esteve perto de marcar.

Com o resultado, o Cruzeiro chegou aos 31 pontos e, embora ainda não tenha conquistado nenhuma vitória no returno do Campeonato Brasileiro, se manteve na 16ª colocação. O time mineiro, mesmo se Atlético-MG e Atlético-PR vencerem seus compromissos nesta quinta-feira, não figurará entre os quatro últimos colocados. Já o Bahia, com mais um ponto, chegou aos 35, em 14º lugar.

Agora, na próxima rodada, o Bahia vai ao Paraná, onde encara o Coritiba, no Couto Pereira, às 18h (de Brasília), no próximo domingo. E o Cruzeiro receberá o Corinthians, às 16h, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

Fábio salva o Cruzeiro

O clima de rivalidade começou antes mesmo do início da partida, com a tradicional provocação entre as torcidas. Para os torcedores do time da casa, um certo ar de revanche, por conta do rebaixamento do Bahia em 2003. Na ocasião, o time mineiro goleou por 7 a 0 e sacramentou a queda baiana na última rodada. Foi o último encontro entre as duas equipes em Salvador.

E a expectativa da torcida parece ter contagiado o Bahia, que começou em cima dos mineiros e quase abriu o placar, logo no primeiro lance, com Souza, que cabeceou na pequena área para a boa defesa de Fábio. E o goleiro celeste ainda faria uma defesa quase idêntica, no decorrer da partida, em outra finalização de Souza.

O Bahia neutralizou as jogadas dos meias Montillo e Roger e chegava com facilidade pelas laterais. Everton, improvisado na lateral esquerda, tinha muito trabalho para conter Jones Carioca e Gabriel, assim como Vítor, na direita, que não conseguia parar as investidas de Camacho e Maranhão.

A tensão também foi um dos ingredientes, já que o confronto era de duas equipes que lutam para fugir da proximidade da zona de rebaixamento. O volante Fahel e o atacante Wellington Paulista trocaram empurrões e xingamentos, mas foram contidos pelo árbitro carioca Gutemberg de Paula Fonseca.

Desorganizado, o Cruzeiro finalizou pela primeira vez contra o gol de Marcelo Lomba apenas aos 30 minutos de jogo. E o chute foi reflexo do futebol apresentado pela equipe na primeira etapa. Roger cobrou falta da entrada da área, mas no momento do chute, escorregou, e a bola quicou lentamente para as mãos do goleiro tricolor.

Raposa um pouco melhor

O jogo piorou na segunda etapa no quesito técnica. A cada minuto, a ansiedade tomava conta dos jogadores. O Bahia errava passes infantis no ataque, assim como o Cruzeiro não conseguia armar jogadas. Roger chegou a assustar o time da casa ao completar um cruzamento de Montillo, mas a bola foi pelo lado de fora das redes de Marcelo Lomba. O meia Élber, que entrou no lugar de Roger, em seu primeiro lance, acertou a trave. O Bahia recuou a marcação, e o jogo voltou a ficar equilibrado.

Vendo sua equipe perder o fôlego, o técnico Joel Santana colocou Lulinha e Reinaldo, e o Bahia voltou a incomodar a Raposa. O jogo ficou franco, com as duas equipes em busca do gol, já que o empate não favorecia ninguém na tabela de classificação.

Em um raro ataque do Bahia, o atacante Souza reclamou de uma falta, que teria sido cometida por Victorino. O time inteiro reclamou de pênalti, que não foi marcado pelo árbitro. Na sequência do lance, Lulinha saiu na cara de Fábio, mas chutou no rosto do goleiro. Revolta dos torcedores nas arquibancadas, que não perdoaram o árbitro aos gritos de ‘ladrão’.

Até o fim, Bahia e Cruzeiro tentaram, mas esbarraram nos próprios erros. Nos últimos minutos, Maranhão, sem condições físicas, ficou em campo no sacrifício. O 0 a 0 foi um resultado ruim para duas equipes, que ainda não se livraram do pesadelo da queda à Série B.

Botafogo anula Corinthians, vence e embola a disputa pela liderança

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loco abreu botafogo x corinthians   (Foto: Agência Estado)O Corinthians sonhou encerrar o feriado de 12 de outubro com quatro pontos de vantagem na primeira posição do Campeonato Brasileiro. Mas a quinta-feira terá sabor de ressaca graças a um Botafogo quase perfeito. Com uma atuação segura de um candidato ao título, o Glorioso venceu o Timão por 2 a 0, no Pacaembu, ganhou força na briga e aumentou a disputa pelo topo da classificação. Loco Abreu e Maicosuel marcaram ainda na etapa inicial.

Foi uma noite para Tite e seus jogadores esquecerem. Depois dos 3 a 0 sobre o Atlético-GO, no último domingo, o Corinthians voltou a ser instável, errou em demasia e perdeu grande chance de embalar definitivamente. Adriano entrou aos 18 minutos do segundo tempo para ser o "salvador", mas esteve longe de decidir. Sem ritmo e muito lento, o melhor que o Imperador conseguiu foi uma perigosa cabeçada para fora.

O Timão permanece com 51 pontos, mas pode perder nesta quinta-feira a liderança que roubou do Vasco no último fim de semana. O clube de São Januário enfrenta o Atlético-PR, às 20h30m (de Brasília), na Arena da Baixada. Um empate mantém os paulistas na ponta. Domingo, o compromisso é contra o Cruzeiro, às 16h, em Sete Lagoas-MG.
Já o Botafogo reage com uma grande exibição num momento de decisão do torneio. A equipe volta a triunfar após três rodadas de jejum e atinge a marca dos 49 pontos, apenas dois abaixo do Corinthians. O clube ainda tem um jogo a menos para brigar pela liderança – contra o Santos, dia 19 de outubro, na Vila Belmiro. Também no domingo, pega o Atlético-PR, às 16h, no Engenhão.

A velocidade e a pressão que o Corinthians exerceu sobre o Dragão na rodada passada desapareceram diante do Botafogo. Caio Júnior travou o meio-campo paulista com a entrada de Felipe Menezes no lugar de Herrera. Abertos pelos lados, Maicosuel e Elkeson impediram as descidas dos laterais Alessandro e Fábio Santos e, de quebra, ainda aproveitaram os espaços dados por eles.

Os cariocas só não abriram o placar aos quatro minutos por um erro da arbitragem. Após cobrança de falta para a área, a defesa corintiana falhou na linha de impedimento, e Fábio Ferreira recebeu em condição legal. Ele tocou para trás, Marcelo Mattos desviou para a rede, mas o lance já havia sido parado sob a alegação de impedimento. A superioridade do Botafogo foi confirmada aos 11. Elkeson tabelou com Felipe Menezes em contra-ataque pela direita e cruzou. A bola desviou em Moradei e sobrou para Loco Abreu tocar de cabeça na saída de Julio Cesar.

O Corinthians bem que tentou reagir, mas esteve longe de levar perigo. Bem marcados, Willian e Jorge Henrique pouco fizeram. O estilo mais cadenciado de jogo também fez Danilo e Alex sumirem diante do eficiente sistema adversário. Para complicar, Fábio Santos precisou ser substituído pelo improvisado Weldinho depois de se chocar com Fábio Ferreira e sentir dores no joelho esquerdo. O Timão perdeu uma de suas opções de saída para o ataque e passou a se enervar a cada tentativa fracassada.

Com o jogo controlado, o Botafogo foi fatal quando chegou ao ataque. Aos 31, Maicosuel recebeu de Felipe Menezes na entrada da área e bateu forte. A bola desviou em Moradei novamente e matou qualquer chance de defesa. O placar ainda mais desfavorável irritou a torcida e fez o Corinthians entrar em parafuso. Uma cobrança de falta de Alex, bem defendida por Renan, foi o máximo que a equipe conseguiu em 45 minutos.

Imperador entra, mas Botafogo resiste à pressão

Com Adriano limitado a atuar poucos minutos, Tite transformou Danilo em centroavante no segundo tempo, amparado pelo bom desempenho dele em jogadas aéreas contra o Vasco. Para segurar Maicosuel, o treinador inverteu os laterais Weldinho e Alessandro. O time ganhou empolgação no embalo da torcida, mas não contava com a parede do ex-corintiano Marcelo Mattos à frente de Renan. Em chutes de Paulinho e Leandro Castán, o volante fez cortes decisivos na pequena área para impedir o gol.

Mais recuado, o Botafogo permitiu que o Corinthians adiantasse toda a sua equipe e sufocasse. A pressão aumentou depois que Cortês recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. No lance seguinte, Alex carimbou o travessão em cobrança de falta. Imediatamente, Tite sacou o volante Moradei para a entrada de Adriano, aos 18. Caio Júnior respondeu com o zagueiro Gustavo na vaga do meia Felipe Menezes para trancar ainda mais a defesa.

A presença do Imperador na área mudou a maneira de o Corinthians jogar. O Timão esqueceu os passes rápidos e a movimentação para apostar tudo nas bolas cruzadas. Com o camisa 10 longe da condição ideal, os zagueiros Fábio Ferreira e Antônio Carlos e o goleiro Renan, que já realizavam uma grande partida, se consagraram com tantos cruzamentos para a área.

A partir dos 35 minutos, o Corinthians perdeu parte de seu fôlego e diminuiu a força ofensiva. Paulinho e Paulo André ainda tiveram boas chances paradas por belas defesas de Renan. Era o que faltava para acabar de vez a esperança da Fiel e dar ao Botafogo novamente o controle da partida e mais três preciosos pontos.

Empate em Barueri frusta pretensões de São Paulo e Inter no Brasileirão

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Um jogo que valeu pelo segundo tempo, quando São Paulo e Internacional buscaram o gol, perderam chances e, por isso, deixaram o gramado lamentando o 0 a 0 da Arena Barueri. O resultado pode ser considerado péssimo para as duas equipes. Para o time paulista, que completou seu quinto jogo sem vitória no Campeonato, ficou o temor de que o sonho de brigar pelo título, aos poucos, está se transformando em pesadelo. Para o Colorado, a meta de chegar à Taça Libertadores da América de 2012 está ficando cada vez mais complicada.

Na tabela de classificação, a equipe de Adilson Batista caiu para a quarta colocação, com 48 pontos. Já o Colorado segue na sétima colocação, com 44. Os dois times voltarão a campo no fim de semana. O São Paulo irá até Goiânia para enfrentar o Atlético-GO, domingo, no Serra Dourada, às 18h. Já o Internacional terá o Avaí pela frente, no mesmo dia, no estádio Beira-Rio.

Jogo fraco no primeiro tempo

Muita marcação, alguns lances ríspidos e pouca inspiração. É dessa maneira que pode ser explicado o primeiro tempo em Barueri. O Tricolor, com um time lento, não conseguiu penetrar na defesa colorada. Os gaúchos, por sua vez, tinham qualidade no toque de bola, mas faltava a aproximação dos homens de meio ao único atacante escalado em campo (Delatorre).

Adilson Batista repetiu a base do time que empatou por 3 a 3 com o Cruzeiro, com Cícero e Rivaldo. E, se essa alternativa funcionou em Sete Lagoas, já que o rival mineiro saiu para o jogo e deixou espaços para o toque de bola, em Barueri não deu certo. Lentos, os dois pouco participaram da partida, o que obrigou Dagoberto a recuar o tempo todo para buscar a bola. Com isso, Luis Fabiano praticamente não foi notado, já que, sozinho, pouco fez contra Rodrigo Moledo e Índio.

Os primeiros 15 minutos mostraram o Internacional com uma marcação muito forte no campo todo. Sem saída de bola pelo meio, a alternativa são-paulina era a saída com o zagueiro João Filipe. Jean e Juan até participaram do jogo tentando apoiar pelas laterais, mas falharam demais nos passes. E, quando recuperava a bola, o Inter tentava surpreender no contra-ataque. Porém, faltava força no ataque.

Nenhum dos dois times teve sequer uma chance realmente clara de abrir o placar. O São Paulo até chegou em dois lances, com Cícero e Dagoberto, mas Muriel trabalhou bem. Do lado colorado, que concentrou seu jogo pelo lado esquerdo, principalmente nos pés de D'Alessandro, ninguém obrigou Rogério Ceni a trabalhar.

Emoção e chances perdidas na etapa complementar

O São Paulo foi obrigado a fazer uma alteração no intervalo: João Filipe sentiu lesão no tornozelo e deixou o gramado para a entrada de Xandão. O Tricolor retornou mais ligado, apertando a saída de bola colorada, que seguia com a clara proposta de valorizar ao máximo a posse. Aos dez, Bolatti errou na saída, e Luis Fabiano deu passe açucarado para Dagoberto, que tentou cruzar para Rivaldo, ao invés de bater para o gol, e perdeu boa chance. Aos 18, Dorival Júnior mexeu no Internacional, sacando Delatorre, o único atacante em campo, para colocar o lateral-esquerdo Fabrício, ex-Portuguesa. Com isso, a ordem era para aproveitar. Aos 22, na primeira jogada de perigo dos gaúchos, D'Alessandro recebeu de Ilsinho e bateu por cima.

Para dar mais movimentação ao seu meio-campo, Adilson Batista resolveu voltar a apostar em Casemiro, que entrou na vaga de Carlinhos Paraíba. Aos 28, na melhor jogada tricolor na partida, Xandão lançou Luis Fabiano. Ele cabeceou para Dagoberto, que tocou para Rivaldo para, de primeira, bater à esquerda de Muriel. Logo depois, Dorival mexeu novamente no Inter, com João Paulo na vaga de Ilsinho. O Colorado, aos 30, perdeu gol incrível com D'Alessandro, que recebeu dentro da área e, cara a cara com Rogério Ceni, tocou à esquerda do goleiro.

Os últimos 15 minutos de jogo mostraram o Inter mais organizado em campo. A estratégia de não ter um atacante fixo na área confundiu a marcação do São Paulo, que se perdeu. O time, no desespero, foi com tudo para o ataque. Aos 37, Marlos entrou na vaga de Dagoberto. Dois minutos depois, após rápido contra-ataque, João Paulo recebeu de D'Alessandro e bateu em cima de Ceni. No minuto seguinte, o mesmo João Paulo, em jogada individual, quase fez um golaço. Apesar da luta das duas equipes, o 0 a 0 permaneceu até o fim.

Com gol de placa e pênalti perdido, Avaí e Atlético-GO empatam em SC

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Avaí x Atlético-GO (Foto: Eduardo Valente/Futura Press)Em jogo muito movimentado na tarde desta quarta-feira, na Ressacada, Avaí e Atlético-GO ficaram no empate por 2 a 2 , pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com direito a golaço de Vítor Júnior, pênalti perdido por William e algumas bolas na trave, a partida foi uma das melhores da competição. 

O Avaí saiu na frente com William, mas cedeu o empate e a virada com gols de Anselmo e Vítor Júnior. Após errar cobrança de penalidade, William assumiu a responsabilidade e, na segunda oportunidade na marca da cal, estufou a rede.
Com o resultado, o Atlético-GO chega aos 39 pontos, enquanto o Avaí segue afundado na vice-lanterna, com 26. O próximo compromisso do Avaí é contra o Inter, domingo, no Beira-Rio. O Atlético-GO tem pela frente o São Paulo, na mesma data, no Serra Dourada.

O primeiro tempo foi marcado pela alternância das equipes no domínio do jogo. Solto e disposto, o Avaí começou a partida buscando o ataque. O time da casa contava com o apoio da torcida e criava principalmente pelos pés de Lincoln, que fugia com sucesso da marcação do Atlético-GO. O time catarinense insistia pelas jogadas pela direita, aproveitando a boa atuação de Daniel. E foi justamente de uma jogada que nasceu no setor que saiu o primeiro gol do jogo. Aos 18 minutos, Daniel acionou Lincoln, que devolveu de calcanhar. O lateral carregou a bola para o meio até abrir espaço para lançar para William, que enganou a marcação, girou e abriu o placar: 1 a 0.

A torcida explodiu de felicidade e quase comemorou o segundo em outras duas finalizações de William. Mas, como num passe de mágica, o Atlético-GO resolveu jogar. A primeira medida foi melhorar a marcação pelo lado esquerdo da defesa. A outra foi reforçar o combate em Lincoln. Com isso, William ficou isolado na frente, e o Dragão passou a sair mais para o jogo.

O empate foi questão de tempo. Antes, Bida quase marcou em belo chute de primeira e o goleiro Felipe foi obrigado a salvar cabeçada com a ponta dos dedos. Mas o camisa 1 do time da casa não teve a mesma felicidade aos 35, quando Anselmo recebeu na entrada da área e, livre de marcação, bateu sem muita força. Mas Felipe aceitou: 1 a 1.

Atlético-GO cria uma chance atrás da outra

O Avaí sentiu o gol de empate e se desorganizou a ponto de ceder a virada. Foi aos 41, quando uma saída de bola errada permitiu que Vítor Júnior recebesse na intermediária, deixasse Junior Urso, Bruno e Dirceu para trás até invadir a área, driblar o goleiro Rafael e fazer 2 a 1. Um golaço de placa que deixou o já pressionado Avaí em frangalhos.

O Atlético-GO cresceu ainda mais e só não fez o terceiro nos primeiros minutos do segundo tempo graças ao goleiro Felipe. Na primeira oportunidade, Anselmo aproveitou tropeço de Pedro Ken e, na cara do gol, bateu para a defesa do goleiro. Pouco depois, o mesmo Anselmo cabeceou com endereço certo, mas o camisa 1 fez a ponte para buscar.

Júnior Urso manda no travessão. William perde pênalti, mas converte outro

Alguns segundos se passaram, e a defesa do Avaí, muito mal no jogo, deixou Agenor subir sozinho para cabecear na trave. Aos 12, em mais uma jogada aérea, Anselmo, novamente de cabeça, mandou rente à trave.
O Avaí tentou mudar o jogo trocando Pedro Ken e Robinho por Rafael Coelho e Diogo Orlando. O Atlético-GO passou a adotar a errada estratégia de recuar. O time da casa cresceu e quase deixou tudo igual em chutaço de Júnior Urso que explodiu no travessão.

Atlético-GO fica com um jogador a menos

Nesta altura, o Avaí já mandava na partida novamente e teve uma chance de ouro para empatar aos 30 minutos. Após cobrança de escanteio, Rafael Coelho cabeceou bem, mas Agenor tirou com a mão a um metro do gol. O árbitro Paulo César Oliveira expulsou o jogador corretamente e marcou pênalti. Mas, na cobrança, William bateu mal para a defesa de Márcio.
Com um jogador a mais, o Avaí foi com tudo para cima, e Lincoln quase marcou. Pouco depois, aos 43, Cleverson fez jogada individual e acabou derrubado por Thiago Feltri. William, que havia perdido o primeiro pênalti, teve o seu nome gritado pela torcida e partiu para a cobrança. A pressão era grande e o atacante, desta vez, não perdoou: 2 a 2.
Quando todos achavam que não havia tempo para mais nada, aos 47, o mesmo William teve a chance de se consagrar. O atacante recebeu na área, tirou Márcio da jogada, mas mandou na rede pelo lado de fora. Final: 2 a 2.

Figueirense brinca no Olímpico e vence o Grêmio por 3 a 1

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Aloisio comemora gol do Figueirense sobre o Grêmio (Foto: Wesley Santos/Agência Estado)O Dia das Crianças foi de festa para o Figueirense e seus torcedores. Em Porto Alegre, os catarinenses brincaram de jogar futebol, e deixaram o Grêmio na roda com a vitória por 3 a 1 conquistada na tarde desta quarta-feira, reafirmando a invencibilidade de oito anos no Estádio Olímpico. Elias, Aloísio e Wellington Nem marcaram os gols do Figueira, que sobe para a oitava colocação do Campeonato Brasileiro, com 41 pontos. Edcarlos descontou para o Grêmio, que estaciona em 39 pontos, no 11º lugar.

Pela 30ª rodada, o Grêmio visita o Santos, às 16h do próximo domingo, na Vila Belmiro. Antes, às 18h de sábado, o Figueirense recebe o América-MG, no Estádio Orlando Scarpelli.

Brincadeira

Em sua própria casa, o Grêmio decidiu ser um anfitrião afável. E ofereceu ao Figueirense o presente: entrar na área de Victor estava mais fácil que roubar pirulito de um bebê.
Bem posicionado no 4-4-2 com meio-campo em losango, o time catarinense fechou espaços e não deixou o Grêmio entrar na brincadeira. Com a bola, só quem participava eram os visitantes.

Inicialmente voltado à defesa, o Figueirense diagnosticou a facilidade para avançar frente à passividade gremista. Em ritmo de feriado, os tricolores apenas assistiram aos gols quase simultâneos de Aloísio, com uma bomba de direita, e Elias, em chute que Victor errou o posicionamento, facilitando a conclusão, após os trinta minutos.
Sem infiltrações, o Grêmio passou a arriscar de longe, com Douglas e Marquinhos - ambos acertaram o travessão.

Feriado

Elias foi o regente do Figueirense - errou o primeiro passe apenas aos 15 do segundo tempo. De seus pés organizaram-se as melhores transições do time, que segurou o Grêmio com naturalidade.

No intervalo Celso Roth ainda tentou reanimar a equipe. Saíram Rafael Marques e Escudero, entraram Gilberto Silva e Miralles. Os problemas técnicos, entretanto, persistiram - principalmente os erros nos passes e cruzamentos.

Sem conseguir entrar na área, o Grêmio investiu na bola alta. Douglas cruzou para Edcarlos, zagueiro que recebia críticas pela participação no primeiro gol do Figueira. E, de cabeça, ele fez 2 a 1, dando indícios de uma reação à moda tricolor. Seis minutos depois, entretanto, Wellington Nem brilhou. Primeiro, brincou de pega-ladrão com Gilberto Silva. Depois, de pique-esconde com Victor. Driblou ambos, e fez o terceiro gol do Figueira, destruindo um sistema defensivo que estava de feriado.
Ele, na sequência, desperdiçou mais três chances para golear, exagerando nas firulas. Gremistas, atônitos, procuraram os portões de saída do Olímpico. O Figueira, alguns pensavam, não sabe brincar.

 
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